segunda-feira, 6 de abril de 2009

CRISE NA EUROPA

Para o FMI, a previsão para a economia global é de um crescimento de 0,5% para este ano. O Fundo considera que qualquer índice inferior a 3% já indica um cenário de recessão.

A crise oriunda das hipotecas norte americanas não demorou a jogar a economia mundial às margens da recessão. Na Europa, a Irlanda foi o primeiro país a sentir seus efeitos, ainda em Setembro de 2008.


As previsões mais otimistas vislumbram o início da reação apenas para o final de 2009. Além da Irlanda, Inglaterra, Alemanha e Espanha foram alguns dos países que tiveram seus desempenhos econômicos comprometidos desde o último trimestre de 2008.

Em Janeiro, o BCE (Banco Central Europeu), no intuito de reaquecer a economia, reduziu sua taxa de juros para 2% ao ano, o menor índice desde junho de 2003. O BC Britânico reduziu o índice para 1,5%, mais baixo nível de sua história. De pouco adiantou. Parece que os efeitos do corte na taxa de juros, perderam seu “poder mágico” e o cenário é de cautela.

Além do corte nos juros, o governo alemão aprovou um pacote de US$ 65 bi para combater a crise. O governo britânico já injetou cerca de US$ 55 bi no setor bancário, gerando a nacionalização parcial de bancos importantes como o RBS e Lloydes TSB/HBOS.

A preocupação vai além. O investidor George Soros disse que a crise é uma ameaça a existência do Euro e que a Europa precisa adotar medidas firmes para retirar os papéis de risco, ligados ao subprime, do mercado. Disse ainda que é necessário que os governos intervenham para resgatar os bancos em dificuldades, já que o setor privado não pode fazê-lo.

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